Everything About You Capitulo 4 - Um quase primeiro beijo




Uma semana depois...

Austin On

- mãe por que eu tenho que convida-la para sair, ela me odeia. – disse a minha mãe, a mesma estava me obrigando a sair com Anna Marie, mas quase impossível ter uma conversa normal com aquela garota, ela me odiava e eu não nutria um sentimento por ela, quer dizer ela me atraia, eu sou um garoto e é meio difícil não notar o belo corpo dela, mas é impossível “chegar” nela, Anna parece ter um murro onde se esconde atrás, não deixando ninguém ultrapassa-lo, ela parece ter medo de viver.
- Austin, meu filho, Anna Marie é um pouco difícil de lidar por a pobrezinha já sofreu muito, agora ela tem medo de se relacionar com as pessoas, temos que ter paciência com ela. – Disse minha mãe sempre com suas explicações de psicóloga algo que sempre irritava, ela achava que sempre podia mudar as pessoas, torna-las algo melhor, e o pior era que ela não desistia ate não conseguir o que queria, então podemos concluir que ela não desistirá ate eu não sair com Anna.
-mas mãe..- tentei argumentar, mas logo foi interrompido.
- nada de mais Austin você vai sair com Anna Marie e ponto final. – dito isso ela saiu e deixou-me aos resmungos e bufadas, eu não estava acreditando que ela iria me obrigar a fazer aquilo.

[...]

Havia segundo que eu tinha apertado a campainha e aquela espera para mim de que alguém viesse abrir a porta era agoniante, eu não tinha paciência para aquilo, na verdade eu não tinha paciência por que sabia que se Anna abrisse a porta eu teria que a pedir para sair, e eu não estava a fim de ficar uma tarde toda brigando com aquela garota.
Logo vi a porta sendo aberta e vi a imagem de Anna com um short curto, um blusa de alguma banda de rock, um coque mal feito e falando no telefone em outra língua.
Quando a mesma me notou, disse algo para a pessoa da outra linha e encerrou a ligação e disse.
- o que está fazendo aqui?
- Bem...- disse procurando palavras para dizer a ela que eu estava ali para convida-la para dar uma volta por San Antonio.
- você perdeu a língua? – perguntou ela colocando as duas mãos na cintura, naquela posição ela me metia um pouco de medo, a voz naquele tom autoritário, me fazia tremer, mas não apenas de medo, ela causava outra coisa em mim.
- não é isso, eu só estou procurando palavras. – disse olhando ela e coçando a nunca, eu não acreditava que ela estava me deixando constrangido.
- ai que fofo ele está com vergonha. – disse ela rindo da minha cara, que obviamente estava como um tomate.
- não estou com vergonha garota. – disse irritado, odiava que rissem de mim.
- calma ai garotão. – falou ela tentando controlar o riso, aquilo estava me irritando.
- dá pra parar de rir de mim? – falei apresando entre mim e a porta, Anna pareceu se assustar com aquilo, mas eu só queria que ela parasse de rir de mim.
- calma ai Austin pronto já parei. – disse ela, mas eu não conseguia me separar dela, eu apenas fitava seus lábios, seus belos lábios, eram tão lindos, cheios e tão beijáveis, por impulso levei uma de minhas mãos ate seu rosto e acaricie a maça de seu rosto, Anna Marie olhava-me atentamente, ela respirava rápido, mas eu podia sentir que ela estava gostado daquilo. Logo fui me aproximando do rosto dela, vi a mesma fechar os olhos, eu parei por um instante e admirei, ali de olhos fechados entregue a mim, voltei a me aproximar dela, quase perto de beija-la, a poucos centímetros ouço um voz.
- quem é Anna? – me separei logo dela e olhei para o interior da casa parado na entrada do corredor estava um homem, ele me olhava um pouco bravo, acho que ele não havia gostado do que vira.
- papai. – disse Anna Marie arrumando a blusa que estava um pouco amassada por conta de eu estar a presando na porta.
- quem é esse garoto? – perguntou o homem que pelo jeito era o pai de Anna.
- esse. – começou Anna, mas eu a interrompi.
- eu sou Austin Mahone filho da doutora Michelle eu vim aqui para convidar Anna Marie pra dar um passeio. – disse estendendo a mão para o senhor, que me olhou um pouco torto, mas aceitou meu aperto de mão.
- muito prazer rapaz eu sou Evan Robens pai de Anna Marie. – disse ele um pouco friamente, ele queria me intimidar, será que ele é o tipo pai protetor? Acho que sim.
- é um prazer senhor. – disse tentando demonstrar toda a educação que eu tinha, eu não sabia por que, mas queria impressiona-lo e ter a confiança dele, era estranho querer aquilo de uma pessoa que eu acabara de conhecer, mas era o que eu queria.

Evan sorriu pra mim, mas ainda podia sentir que ele tinha “um pé atrás” comigo, eu precisava da confiança dele, e também queria intender por que a precisava tanto.

Mil desculpas, pela demora pra postar, eu estive um pouco ocupada, mas agora prometo não demorar, mas vcs terão que ajudar comentando muito.

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