Every Thing About You Capitulo 12 - Many Problems

O meu salvador, continuava a distribuir golpes pelo meu quase estuprador, mas por um momento ele parou, respirou fundo e virou-se para mim e então puder ver o rosto do rapaz que me salvará, era...Austin, o mesmo ofegava e olhava para mim, não sabia descifrar sua feição, não sabia se era preocupado ou zangado, não sei. Ele começou a caminhar em minha direção e assim que estava em minha frente perguntou.
- você está bem? quer dizer aquele idiota te machucou? 
Eu suspirei e corri para os braços de Austin, eu até me surpreendi com meu ato, mas eu estava assustada demais para lembrar que eu o odiava, eu apenas queria um abraço, um ombro onde eu pudesse chorar, eu apenas queria conforto, ainda mais depois do que tinha ocorrido. Austin por um curto tempo ficou sem reação, mas logo abraçou-me enquanto afagava meus cabelos, nenhum dos falava nada, o único som escutado era do meu choro que eu inutilmente tentava cessar.

[...]


Bons minutos passaram eu ainda estava abraçada a Austin, mas agora meu choro não ocorria eu apenas soluçava e respirava fundo.
- está melhor? - perguntou ele sem desfazer o abraço, demorei alguns segundos para responder, mas logo o fiz.
- eu achei que ele iria me estuprar. - disse já sentindo as lagrimas me tomarem, eu havia levado um grande susto, tão grande que estava me consolando nos braços do cara que eu mais odiava, o idiota do Mahone.
- hei fique calma, nada aconteceu, fique calma. - dizia Austin acariciando meus cabelos e naquele momento ali eu conhecia um outro Mahone e tenho que confessar eu o estava amando, esse gentil e carinho Austin.

Mais um momento de silencio e logo Austin falou.
- quer que eu te leve em casa?- eu apenas assenti e logo nos encaminhamos para o carro de Mahone.
Austin abriu a porta pra mim e logo depois entro no lado do motorista, dando partida no carro. Eu fiquei calada assim como ele, o caminho todo, não havia nada a falar, eu apenas fiquei pensando no que havia acontecido, fora um susto e tanto, por que se não fosse por Austin eu temia não estar viva.

Foram alguns minutos longos até Mahone parar com seu carro a frente de minha casa. Eu olhei a mesma e depois olhei Austin e disse.
- obrigada por tudo. - e logo fiz menção de sair, mas fui impedida.
- você tem certeza que ele não a machucou, por que se tiver algo de errado vamos a policia. - perguntou ele visivelmente preocupado.
- não Austin, está tudo bem, você chegou a tempo. - disse sorrindo e o abraçando, uma forma de o agradecer por ter salvo minha vida.
- não precisa me agradecer, eu odiaria vê-la sofrer. - disse ele, o que me fez parar abraça-lo e fita-lo confusa.
Austin olhou-me e tocou meu rosto, eu estava confusa, surpresa, ele estava sendo gentil, e parecia apaixonado? Não isso era coisa de minha cabeça, Austin é um idiota, o garoto galinha que pega todas e depois joga fora e é o ultimo garoto com quem eu me envolveria.
Fui despertada de meus devaneios com o toque dos lábios de Austin em meu queijo e que logo se fixaram aos meus lábios, dando selinhos, mas logo ele passou a língua pedindo passagem e eu adormecida com as sensações deixei levar, dando inicio ao primeiro beijo meu e de Austin. Parecia loucura, mas eu estava amando o beijo, o jeito que Austin tocava sua língua na minha causava-me sensações maravilhosas, era incrível, eu estava entregue a ele, e tenho que confessar, não queria que aquilo acabasse, mas o ar foi preciso e Austin se afastou, mas ainda ficou com a testa colada a minha, eu não me atrevi a abrir os olhos, fiquei ali refletindo o acontecido. DAMN DEIXEI SER BEIJADA PELO AUSTIN MAHONE.

Naquele momento despertei-me das sensações e raciocinei, eu não devia ter deixado aquilo acontecer, merda, mil vezes merda. Sai do carro rápido, ouvindo ele me chamar, mas não parei e nem olhei para trás, apenas corri para dentro de casa, querendo me matar por ter deixado aquilo acontecer.
Tranquei a porta e aponhei-me de costas nela e fechei os olhos respirando fundo. Presa em meus devaneios não notei a presença de meu pai, só notei mesmo quando o mesmo disse.
- Onde estava Anna Marie? - abri meus olhos e encontrei meu pai parada ao pé da escada de pijama e com uma cara nada boa.
- não te interessa. - disse fechando a cara e tentando subir para o meu quarto.
- claro que me interessa, sou seu pai mocinha. - disse ele segurando meu braço me impedindo de subir.
- Ah agora você é meu pai? Então quer dizer que quando largou a mamãe gravida de mim você não era? - soltei raivosa, eu o odiava.
- não fale assim Anna, você não sabe o que aconteceu de verdade. - disse ele duramente.
- não sei o que? Que você só queria diversão e quando viu que teria responsabilidades caiu fora? E isso que não sei? - indaguei já cansada de tudo aquilo, eu queria voltar pra casa da minha mãe e estar perto de pessoas que me amem de verdade.
- você não sabe de nada Anna Marie. - disse ele bravo.
- claro que sei, sei que você é um idiota. - gritei e logo senti algo me atingir o rosto, ele novamente havia me batido, aquilo já era demais.
- eu te odeio.- gritei me soltando dele e correndo para fora de casa, eu não ficaria ali mais nenhum minuto.
Ouvi ele dizer para mim voltar para dentro de casa, mas apenas o ignorei, e corri pela rua eu não voltaria para lá, eu iria para um lugar que me sentia bem, a casa da doutora Michele.

[...]

Cheguei a casa de Michele aos prantos mal conseguia tocar a campainha, mas assim fiz, logo Austin abriu a porta e quando me viu ali chorando perguntou.
- o que aconteceu Marie?
Eu nada disse apenas me abracei nele, eu só precisava chorar e ter alguém que me desse um colo, e naquele momento Austin era a unica pessoa ali, mesmo eu não querendo era.

Depois de ficar chorando sentada no sofá no colo de Austin e me acalmei, agora Dr.Michele estava junto a nos e acariciava meus cabelos, ninguém perguntava nada e aquilo, para mim era ótimo, odiava que tivessem pena de mim, e se eu contasse que meu pai bateu-me com certeza teriam pena, e aquilo iria me irritar.
- agora quer me contar o que aconteceu queria? - perguntou Michele, eu levantei-me olhei-a e disse fitando meus pés.
- eu e Evan brigamos, ele acabou dando-me tu tapa. - disse esfregando uma mão na outra, eu estava envergonhada e com raiva.
- eu não acredito que Evan fez isso. - disse Michele indignada.
- acredite. - disse voltando a sentir lagrimas em meus olhos.
- ele é um imbecil. - disse Austin se pronunciando visivelmente irritado, Michele o repreendeu dizendo que não era educado dizer aquilo, mas ele nem se importou deu de ombros e ficou fitando-me, ele parecia ter voltado a tratar-me indiferente, o que não seria surpresa afinal eu fugi dele depois que nos beijamos, eu não me entreguei a ele, e parece que Austin ficou frustado com isso, mas ele nem pense que algum dia irei transar com ele, não desejo ser mais uma.

...

Depois tudo, de muito choro, e de um desabafo com a Michele eu me acalmei, e ela me ofereceu seu quarto de hospedes para mim passar a noite, por que para casa eu não voltaria, e pretendia nunca mais voltar, eu queria era voltar para o Brasil, para junto de minha mãe, mas a vida é injusta e nem sempre temos oque queremos, teria que me contentar viver com uma cara que odeio e em um pais desconhecido, completamente sozinha, sem amigos e sem ninguém para contar ou simplesmente conversar, eu realmente estava perdida, fora do meu mundo. DAMN...

Continua>>>

Heey loves eu demorei, mas ai está o capitulo, me desculpem a demora mas não tá fácil, to estudando feito louca pro ENEM e tem as provas da escola e mais o meu trabalho tá complicando ter um tempo. Prometo tentar postar mais seguido, não me abandonem, por favor!!

Quem quiser falar comigo, deixa o Whatsapp ai que eu irei add :)

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